quarta-feira, 20 de junho de 2012

Transposição do Rio São Francisco

A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MIN. A obra prevê a construção de mais de 600 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água.


PONTOS POSITIVOS : 


- A população carente do nordeste poderá ter acesso com mais facilidade a
água do Rio São Francisco;

- Com mais água será possível as pessoas plantarem e colherem, gerando
assim mais renda e mais empregos;

- As áreas secas poderão se tornar novamente produtivas em agricultura e dessa forma alegam melhoria na qualidade da água, beneficiando a saúde da população.

PONTOS NEGATIVOS : 



- O projeto é bastante caro, pois a transposição do São Francisco custará
cerca de 4,5 bilhões de reais.


- Ainda segundo a wikipédia, a transposição das águas do São Francisco irá
abranger somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido
brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará
intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.

terça-feira, 19 de junho de 2012

A Construção Histórica Do Nordeste

Século XVI - Cana de açúcar e Pau Brasil





Portugal não deu muita atenção para o exploramento das novas terras, porque o comércio de especiarias lucrava bastante, então, como não tinha metais preciosos do lado de Portugal no Tratado, decidiram explorar algo mais fácil, ou seja, começaram a extrair o Pau-Brasil.
Ainda no século XVI, o comércio com o oriente deixou de oferecer lucros. Isso levou a Portugal ter que aproveitar as terras do Brasil. O produto escolhido foi a cana-de-açúcar. Com isso, Portugal começou a procurar investidores para procurar do plantio, então doaram areas a eles. Essas areas doadas foram chamadas de  Capitanias Hereditárias. Elas estendiam-se do litoral ate a linha do Tratado de Tordesilhas.

Século XVII – Pecuária e domínio holandês 




A pecuária chegou ao Brasil no século XVI, na época das capitanias hereditárias, por Tomé de Sousa, encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento. No século XVII, com o maior desenvolvimento da cidade de Salvador, o gado foi, naturalmente, levado a regiões mas afastadas: da Praia do Forte até a região de Feira de Santana .


Além disso, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia couros e carnes para o consumo interno das grandes propriedades. Esse foi um grande passo para o começo da primeira grande comercialização interna da colônia.
Fator essencial no povoamento de novas terras, o gado, no início, era propriedade dos donos de engenho e somente em meados do século XVII surgiu a figura do proprietário da fazenda de gado.




Século XVIII - Fumo e Cacau



O sul da Bahia passou a se destacar pela produçãode fumo e de cacau, foi um reduto de nordestinos e atividade açucareira. O cultivo do fumo usado para escambo de escravos dominou aí.. Até hoje a região é a de maior influência negra na composição da população,  nos usos e costumes. Ela  se destaca pela produção petrolífera, mas ainda mantém a cultura do fumo e do cacau (Ilhéus). 





Século XIX - Algodão 



Em meados do século XIX, o cultivo do algodão já representava uma das atividades tradicionais, concentrando-se a produção nacional no Nordeste do Brasil, e em algumas áreas da Região Norte, onde a planta é nativa. Devido à sua condição de semi-aridez e resistência às secas, o algodão se tornou a principal opção fitotécnica para os nordestinos. A partir do final da década de 1880, e na de 1890, desenvolveu-se, particularmente no Estado de Pernambuco, a produção de óleo de caroço de algodão, em fábricas pequenas e mal equipadas. No Estado de Alagoas, no ano 1888, passou a funcionar uma fábrica de óleo. E, em São Paulo, no Sul do país, foi inaugurada uma grande fábrica, em 1892. 
Nos últimos anos do século XIX, somente cinco países - União Soviética, Estados Unidos, Índia, China e Egito - produziam 98% do total da produção mundial de algodão.



Século XX - Algodão no Sertão e Arroz no Maranhão


O Algodão vinha a se tornar uma das principais atividades econômicas no Sertão , no século XX, Como visto no tópico acima . Já no Final da década de 1960, O Maranhão tornara-se o segundo maior produtor de arroz do país, graças às safras recordes de Imperatriz e das regiões do Mearim e Pindaré. Arroz cultivado no velho sistema sertanejo do “toco” e da queimada, por dezenas de milhares de famílias nordestinas que se estabeleceram no Maranhão, fugitivas das inclementes secas da primeira metade do século XX.

Século XXI 

Neste século, o Nordeste passa a firma sua economia, ou seja, ele passa à investir em Refinarias de petróleo, em crescimento de industrias e  no desenvolvimento sustentável estruturador da Cultura e a difusão dos nossos bens simbólicos.


FONTES :