terça-feira, 19 de junho de 2012

A Construção Histórica Do Nordeste

Século XVI - Cana de açúcar e Pau Brasil





Portugal não deu muita atenção para o exploramento das novas terras, porque o comércio de especiarias lucrava bastante, então, como não tinha metais preciosos do lado de Portugal no Tratado, decidiram explorar algo mais fácil, ou seja, começaram a extrair o Pau-Brasil.
Ainda no século XVI, o comércio com o oriente deixou de oferecer lucros. Isso levou a Portugal ter que aproveitar as terras do Brasil. O produto escolhido foi a cana-de-açúcar. Com isso, Portugal começou a procurar investidores para procurar do plantio, então doaram areas a eles. Essas areas doadas foram chamadas de  Capitanias Hereditárias. Elas estendiam-se do litoral ate a linha do Tratado de Tordesilhas.

Século XVII – Pecuária e domínio holandês 




A pecuária chegou ao Brasil no século XVI, na época das capitanias hereditárias, por Tomé de Sousa, encontrando condições favoráveis ao seu desenvolvimento. No século XVII, com o maior desenvolvimento da cidade de Salvador, o gado foi, naturalmente, levado a regiões mas afastadas: da Praia do Forte até a região de Feira de Santana .


Além disso, a pecuária estava vinculada à economia de subsistência, fornecia couros e carnes para o consumo interno das grandes propriedades. Esse foi um grande passo para o começo da primeira grande comercialização interna da colônia.
Fator essencial no povoamento de novas terras, o gado, no início, era propriedade dos donos de engenho e somente em meados do século XVII surgiu a figura do proprietário da fazenda de gado.




Século XVIII - Fumo e Cacau



O sul da Bahia passou a se destacar pela produçãode fumo e de cacau, foi um reduto de nordestinos e atividade açucareira. O cultivo do fumo usado para escambo de escravos dominou aí.. Até hoje a região é a de maior influência negra na composição da população,  nos usos e costumes. Ela  se destaca pela produção petrolífera, mas ainda mantém a cultura do fumo e do cacau (Ilhéus). 





Século XIX - Algodão 



Em meados do século XIX, o cultivo do algodão já representava uma das atividades tradicionais, concentrando-se a produção nacional no Nordeste do Brasil, e em algumas áreas da Região Norte, onde a planta é nativa. Devido à sua condição de semi-aridez e resistência às secas, o algodão se tornou a principal opção fitotécnica para os nordestinos. A partir do final da década de 1880, e na de 1890, desenvolveu-se, particularmente no Estado de Pernambuco, a produção de óleo de caroço de algodão, em fábricas pequenas e mal equipadas. No Estado de Alagoas, no ano 1888, passou a funcionar uma fábrica de óleo. E, em São Paulo, no Sul do país, foi inaugurada uma grande fábrica, em 1892. 
Nos últimos anos do século XIX, somente cinco países - União Soviética, Estados Unidos, Índia, China e Egito - produziam 98% do total da produção mundial de algodão.



Século XX - Algodão no Sertão e Arroz no Maranhão


O Algodão vinha a se tornar uma das principais atividades econômicas no Sertão , no século XX, Como visto no tópico acima . Já no Final da década de 1960, O Maranhão tornara-se o segundo maior produtor de arroz do país, graças às safras recordes de Imperatriz e das regiões do Mearim e Pindaré. Arroz cultivado no velho sistema sertanejo do “toco” e da queimada, por dezenas de milhares de famílias nordestinas que se estabeleceram no Maranhão, fugitivas das inclementes secas da primeira metade do século XX.

Século XXI 

Neste século, o Nordeste passa a firma sua economia, ou seja, ele passa à investir em Refinarias de petróleo, em crescimento de industrias e  no desenvolvimento sustentável estruturador da Cultura e a difusão dos nossos bens simbólicos.


FONTES : 


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